segunda-feira, 23 de maio de 2011

FÁBULA

 Na aula de literatura infantil foi comentado sobre FÁBULA, como eu já tinha feito um projeto de pesquisa sobre fábula resolvi escrever um pouco sobre esse gênero textual que as crianças tanto gostam.
  O que é Fábula?
É uma narrativa figurada, onde os animais ganham caractéristicas humanas.Sempre tem uma moral no final da história e é muito interessante para crianças, pois permitem que elas sejam ensinadas dentro de preceitos morais sem que percebam.( E aqui para nós educadoras sabemos que atualmente nossas crianças estão precisando de bons exemplos.)
Fábula é uma história narrativa que surgiu no Oriente, foi desenvolvida por um escravo chamado Esopo, que viveu no século VIa.c  na Grrécia antiga. Ele criava histórias onde os animais eram os personagens. Através desses personagens, ele tentava transmitir sabedoria de carácter moral ao homem.
Daí, os animais davam exemplos para os seres humanos e cada um simboliza algum aspecto ou qualidade do homem.
Outros grande fabulista, foi La Fontaine, ele deu as fábula grande refinamento.
 Aqui no Brasil tivemos um grande fabulista, Monteiro Lobato, que foi um dos mais influentes escritores brasileiros do século XX.Foi um grande editor de livros e autor de importantes  traduções. Lobato ficou conhecido pelo seu conjunto educativo de sua obra de livros infantil, que constituiu a metada da sua produção litéraria. Entre suas obras destaca-se reinações de narinho(1931), caçadas de pedrinho(1933) e o  Picapau amarelo (1939).


A CIGARRA E A FORMIGA( La Fontaine)
A cigarra, sem pensar
em guardar,
a cantar passou o verão.
Eis que chega o inverno, e então,
sem provisão na despensa,
como saída, ela pensa
em recorrer a uma amiga:
sua vizinha, a formiga,
pedindo a ela, emprestado,
algum grão, qualquer bocado,
até o bom tempo voltar.
"Antes de agosto chegar,
pode estar certa a senhora:
pago com juros, sem mora."
Obsequiosa, certamente,
a formiga não seria.
"Que fizeste até outro dia?"
perguntou à imprevidente.
"Eu cantava, sim, Senhora,
noite e dia, sem tristeza."
"Tu cantavas? Que beleza!
Muito bem: pois dança agora..."
Do livro Fábulas de La Fontaine, 1992.

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